- .As classificações de stablecoins da S&P Global agora estão disponíveis on-chain por meio do Chainlink, oferecendo aos usuários de DeFi insights de risco em tempo real.
- .A mudança conecta finanças tradicionais com DeFi, permitindo que instituições automatizem decisões usando dados confiáveis.
- .Lançado na Base, ele dá suporte às novas regras de stablecoin do GENIUS Act e impulsiona a adoção regulamentada.
A S&P Global Ratings deu um passo significativo em direção às finanças descentralizadas ao firmar uma parceria com a Chainlink para tornar suas Avaliações de Estabilidade de Stablecoins (SSAs) acessíveis diretamente na blockchain. A medida, anunciada em 14 de outubro de 2025, permite que dados de risco de stablecoins fluam em tempo real. DataLink da Chainlink serviço de publicação; uma infraestrutura de nível institucional usada pelos principais players financeiros.
As novas classificações de stablecoins da S&P Global Chainlink oferecem aos protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), plataformas de empréstimos e investidores institucionais acesso direto às avaliações independentes da S&P sobre a capacidade das stablecoins de manter seus lastros fiduciários. Essas avaliações, embora não sejam classificações de crédito formais, pontuam as stablecoins em uma escala de 1 (muito forte) a 5 (fraca). O objetivo é criar uma camada transparente e baseada em dados para avaliar a confiabilidade das stablecoins à medida que seu uso em DeFi e finanças tradicionais continua a crescer.
Chuck Mounts, Diretor de DeFi da S&P Global, descreveu a iniciativa como uma forma de "atender aos clientes onde eles estão". Ao integrar SSAs ao ecossistema da Chainlink, afirmou, a S&P está permitindo que investidores e desenvolvedores utilizem avaliações de risco confiáveis dentro das infraestruturas DeFi existentes.
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Um passo em direção à integração institucional do DeFi
A colaboração acontece em um momento crucial para os ativos digitais. A capitalização do mercado de stablecoins ultrapassou US$ 300 bilhões, quase dobrando em relação ao ano anterior, de acordo com a CoinGecko. Após a introdução do GENIUS Act; o primeiro marco regulatório federal para stablecoins nos Estados Unidos, as instituições agora têm diretrizes mais claras para interagir com ativos baseados em blockchain.
Por meio do serviço DataLink da Chainlink, os SSAs podem ser integrados diretamente em contratos inteligentes, fornecendo mecanismos automatizados de controle de risco. Por exemplo, plataformas de empréstimo podem usar as classificações de estabilidade da S&P para ajustar requisitos de garantia ou taxas de juros dinamicamente com base no perfil de risco avaliado de uma stablecoin. Essa conexão em tempo real entre dados de risco e comportamento do protocolo é um dos primeiros exemplos em larga escala de análise financeira tradicional sendo operacionalizada diretamente em DeFi.
Sergey Nazarov, cofundador da Chainlink, chamou a iniciativa de "uma ponte entre as finanças globais e os mercados digitais", observando que a experiência analítica da S&P Global complementa o papel da Chainlink como a principal rede de oráculos, que já garantiu quase US$ 100 bilhões em valor total de finanças descentralizadas bloqueado e processou mais de US$ 25 trilhões em valor de transações.
Os SSAs são lançados primeiro na Base, Ethereum da Coinbase Rede camada 2, com planos de expansão para outras redes com base na demanda dos usuários e no feedback institucional. As avaliações abrangem atualmente dez principais stablecoins, incluindo USDT, USDC e DAI, com base em fatores como qualidade das reservas, governança, conformidade regulatória, liquidez e desempenho histórico.
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O que isso significa para o próximo capítulo do DeFi
A classificação de stablecoins da S&P Global Chainlink representa um marco na convergência dos padrões financeiros tradicionais com os sistemas descentralizados. Para investidores institucionais, ela remove uma barreira fundamental: dados de risco confiáveis e padronizados, enquanto para plataformas DeFi, introduz uma maneira de se alinhar às expectativas regulatórias sem sacrificar a autonomia.
Analistas do setor veem isso como parte de uma tendência mais ampla: provedores de dados, agências de classificação de risco e instituições financeiras estão trazendo suas estruturas para a rede (on-chain) para atender a uma base crescente de participantes de ativos digitais. À medida que mais stablecoins e fundos tokenizados entram no mercado, a disponibilidade de avaliações independentes em tempo real pode redefinir a forma como o risco e a transparência são gerenciados em ecossistemas descentralizados.
Com a expansão do mercado de stablecoins e o endurecimento da regulamentação, a colaboração entre a S&P Global e a Chainlink sinaliza um ponto de inflexão; um ponto em que análises on-chain e dados de nível institucional começam a operar lado a lado. Isso reflete um setor DeFi em amadurecimento, onde credibilidade e inovação avançam juntas.
- PR Newswire – A colaboração entre a S&P Global e a Chainlink traz avaliações de estabilidade de stablecoins para a cadeia – (14 de outubro de 2025)
- BeInCrypto – LINK cai apesar da S&P Global ter recorrido à Chainlink para classificações de risco de stablecoin – (14 de outubro de 2025)
- Cointelegraph – S&P Global utiliza Chainlink para avaliar a capacidade das stablecoins de manter a paridade – (14 de outubro de 2025)